 
            Dia de Iemanjá (2 de fevereiro): Tradições, oferendas e rituais no mar
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Dia de Iemanjá (2 de fevereiro): Tradições, Oferendas e Rituais no Mar
Quando o sol nasce no dia 2 de fevereiro, milhares de pessoas em todo o Brasil já estão a caminho das praias com flores nas mãos e fé no peito. É o Dia de Iemanjá, a Rainha do Mar, a Grande Mãe das Águas Salgadas, o ventre que acolhe, limpa, acalma e leva nossas dores para longe.
Para quem vive a Umbanda e o Candomblé, essa não é só uma data simbólica — é um momento sagrado de reconexão com a ancestralidade, com a natureza e com o poder feminino espiritual que tudo equilibra.
Quem é Iemanjá?
Iemanjá é Orixá das águas salgadas, do mar e da maternidade. Em muitas casas, ela é considerada a Mãe de todos os Orixás. Ela embala com doçura, mas também tem força de maré. Protege os filhos, ouve as preces dos aflitos e acalma os corações que enfrentam tempestades emocionais.
Seu nome ecoa nos pontos cantados: “Iemanjá, ogunté, Iabá, Iabá…”, e sua presença costuma ser sentida com profundos arrepios, lágrimas de alívio e ondas de paz.
Como celebrar o 2 de fevereiro
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Ofereça flores frescas (de preferência brancas ou azul-claras) ao mar com uma prece sincera. Nunca use materiais poluentes como espelhos, perfumes, sabonetes ou plásticos. 
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Vista-se de branco ou azul claro, cores que honram Iemanjá. Leve uma muda de roupa limpa para vestir depois do banho de mar — um gesto simbólico de renovação. 
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Acenda uma vela branca em casa ou em um altar pessoal, pedindo por equilíbrio emocional, proteção familiar e fertilidade nos projetos. 
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Cante ou ouça pontos de Iemanjá com reverência. Deixe que sua voz (ou pensamento) navegue junto com a fé. 
A experiência de entregar ao mar
Estar numa praia lotada de gente, mas em completo silêncio interior, é uma das experiências mais marcantes que já vivi. Ver mães, filhos, casais e idosos de joelhos diante das ondas nos ensina que há algo maior que nos acolhe. Ali, somos todos filhos da água.
Iemanjá não exige perfeição — ela acolhe quem vem com o coração aberto. Cada flor lançada ao mar carrega um pedido, uma dor, um agradecimento. E ela recebe tudo com a grandeza de uma mãe que nunca nega colo.
Se você deseja carregar o axé de Iemanjá no dia a dia, conheça nossas joias dedicadas à Rainha do Mar — com búzios, pérolas e pedras que evocam o poder das águas.
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Odoyá, minha mãe! Que suas águas levem o que nos pesa e tragam o que nos cura. 🌊🤍
